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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jovem do interior do PR resiste às comidas da mãe e elimina 18 kg


Nohana, de 22 anos, mora em um sítio em Ubiratã com a família.
Para emagrecer, ela aprendeu a recusar pães e bolos feitos pela mãe.



Nohana emagreceu 18 kg com dieta saudável e exercícios físicos (Foto: Arquivo pessoal)Nohana emagreceu 18 kg com dieta saudável e
exercícios físicos (Foto: Arquivo pessoal)
Para perder peso, geralmente é necessário abrir mão de vários prazeres da vida e fazer diversos sacrifícios. Para a jovem Nohana Talita Assmann, de 22 anos, a dificuldade foi aprender a dizer ‘não’ para as comidinhas feitas por sua mãe no sítio em que moram em Ubiratã, no interior do Paraná.
“Vivo num ambiente que não ajuda na minha dieta, mas sei me controlar”, avalia. A mãe, que costuma fazer bolos e pães, tem que mandar tudo embora junto com as visitas para não estragar. “Se ficar em casa, estraga mesmo porque eu não como”, diz Nohana determinada. Essa força de vontade foi essencial para ela sair dos 73 kg e atingir os 55 kg, 18 kg a menos.
A paranaense, que nunca teve problemas com o peso, começou a engordar quando saiu da casa dos pais e foi morar na zona urbana da cidade. “Saí de casa para trabalhar. Morei sozinha por 2 anos e sempre optava pelo mais fácil na alimentação”, lembra. Miojo, lanches e refrigerante eram as escolhas mais freqüentes na dieta de Nohana, que também não fazia atividade física.
Para ela, comer bem já não é mais uma obrigação, mas um hábito natural em sua vida (Foto: Arquivo pessoal)Para ela, comer bem já não é mais uma obrigação, mas um hábito natural em sua vida (Foto: Arquivo pessoal)
Ao perceber que estava ganhando peso, ela resolveu procurar uma academia. “Já comecei minha mudança na cidade, inclusive na alimentação”, conta. Com 6 kg a menos, ela voltou para o sítio dos pais e foi lá que a perda de peso realmente aconteceu. “Moro em uma área bem rural, então quase não tem produtos industrializados, é tudo natural”, diz.
Para não parar de se exercitar, ela comprou os aparelhos da academia para colocar em casa e montou seu próprio local de treino. “Faço de 2 a 2 horas e meia de exercícios todo dia, de segunda a sexta”, conta. Acostumada com a nova rotina, ela diz que fica estressada nos dias que não consegue fazer atividade física. “Sinto muita falta”, afirma.
Nohana conta que a maior dificuldade foi fechar a boca e controlar a dieta. “Vou muito a almoços, aniversários e restaurantes, e era muito difícil”, lembra. Para se acostumar, ela foi cortando os alimentos aos poucos – primeiro foi o refrigerante, depois as massas. “Se não tivesse feito isso, não agüentaria cortar tudo de uma vez”, avalia. Para ela, hoje a dieta saudável não é mais uma obrigação, mas algo natural. “Estou acostumada”, diz.
Uma cunhada me dizia que eu nunca voltaria ao meu peso, que eu podia dar minhas roupas. Desanimava muito ouvir aquilo, mas eu provei que consegui"
Nohana Talita Assmann
Atualmente com 55 kg, ela se diz satisfeita com o resultado e lembra-se de todas as dificuldades pelas quais passou. “Uma cunhada me dizia que eu nunca voltaria ao meu peso, que eu podia dar minhas roupas. Desanimava muito ouvir aquilo, mas eu provei que consegui”, conclui. As calças tamanho 36 foram guardadas e, mais de um ano depois, voltaram a caber em Nohana. “Cheguei a usar 42 e 44 e hoje já voltei a usar tudo que usava antes”, diz.
Para ela, a maior lição foi aprender a se preocupar com a saúde. “Estava com o colesterol e a glicemia elevados quando tinha 73 kg e hoje não tenho mais”, conta. A jovem, que está noiva, pretende casar em maio deste ano e até lá ainda quer perder mais 5 kg. “Ainda quero chegar nos 50 kg. Está mais difícil, mas vou seguir firme e forte até o casamento”, finaliza.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Após não achar calça no tamanho 64, jovem decide mudar e elimina 72 kg


Aos 21, Rafael estava com 170 kg e tinha dificuldade para comprar roupa.
Falta de calça no tamanho fez mineiro 'acordar' e mudar estilo de vida.


Muitas pessoas que sofrem com o excesso de peso usam certas situações do dia-a-dia como um fator determinante para darem um primeiro passo. No caso do mineiro Rafael Rocha Nascimento, de Araguari (MG), a falta de uma calça do seu tamanho em uma loja foi o gatilho necessário para o início da mudança no estilo de vida.
“Tinha 170 kg e estava morando em Brasília. Quando fui a uma loja, não tinha a calça no tamanho 64 e aquilo me deixou com raiva”, lembra o jovem. Na época com 21 anos, Rafael tinha dificuldade para comprar roupas e se sentia mal por nunca poder aproveitar as promoções nos shoppings para comprar peças bonitas. “Toda vez que eu gostava de algo, não tinha do meu tamanho. Era muito chato”, diz.
Rafael perdeu 72 kg e começou a viver um estilo de vida mais saudável (Foto: Arquivo pessoal)Rafael perdeu 72 kg e começou a viver um estilo de vida mais saudável (Foto: Arquivo pessoal)
Após não achar a calça do seu tamanho, ele decidiu mudar. “Sempre fui gordinho e minha mãe já havia me levado a diversos nutricionistas, então eu sabia o que tinha que fazer, mas me faltava vergonha na cara”, conta. Com a mudança na alimentação e os exercícios físicos, ele conseguiu sair dos 170 kg para os 98 kg – 72 kg a menos na balança.
Mas a luta não foi fácil, principalmente no primeiro mês. “O começo é uma adaptação e a pessoa tem que ter força de vontade porque o resultado vale muito a pena”, recomenda Rafael. O mineiro, que até então não tinha nenhum tipo de disciplina na alimentação, teve que se acostumar a comer alimentos mais saudáveis em intervalos de 3 horas.
“Eu tinha o hábito de tomar 2 litros de refrigerante por dia. Às vezes, comia um pacote de chocolate inteiro em um dia só”, lembra Rafael. Para atingir seu objetivo, ele teve que abrir mão de tudo isso, e também das massas. “Passei a comer muita salada e fruta. Antes, eu era muito compulsivo, mas depois aprendi a me controlar”, avalia.
Já a atividade física, que começou com pequenas caminhadas no parque, foi cada vez mais se intensificando até que Rafael descobriu o muay thai. “No começo, corria e fazia natação. Mas depois, com o incentivo de 2 amigos, comecei no muay thai e hoje faço 2 horas de aula por dia”, conta o mineiro.
Mesmo aos sábados e domingos, ele nunca deixa de se exercitar. “Costumo nadar, jogar futebol ou até mesmo treinar em casa em um saco de pancada que comprei”, conta. A atividade física virou uma obrigação na vida de Rafael, que não se permite faltar. “Saio do trabalho às 17h30 e vou fazer exercício. Se deixo de ir um dia, já me sinto mal, me faz muita falta”, afirma.
Todo dia é uma batalha. Mas hoje eu sei controlar a alimentação e não exagero mais como antes"
Rafael Rocha Nascimento
A força de vontade de Rafael inspirou toda sua família, que se juntou a ele no novo estilo de vida. “Moro com meus pais e meu irmão mais novo, de 18 anos. Todos se acostumaram a comer mais salada e verdura”, diz o mineiro, satisfeito. Para ele, a luta contra a alimentação não acabou e vai continuar para sempre. “Todo dia é uma batalha. Mas hoje eu sei me controlar e não exagero mais como antes”, avalia.
Além da diminuição no peso, ele teve também grande redução nas medidas, o que o fez superar o drama para comprar roupas. “Hoje não tenho mais problema para encontrar roupas, é muito mais fácil”, conta. Rafael, que antes tinha diversos problemas de saúde, diz que após o emagrecimento, tudo melhorou. “Eu estava quase hipertenso e tinha colesterol alto. Depois, tudo isso mudou. Hoje tenho mais fôlego e me sinto mais confiante. Estou muito feliz comigo mesmo”, conclui.
Rafael acostumou com a nova vida e diz que não consegue mais viver sem fazer exercício físico (Foto: Arquivo pessoal)Rafael acostumou com a nova vida e diz que não consegue mais viver sem fazer exercício físico (Foto: Arquivo pessoal)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Saliva ajuda na digestão, no hálito e na eliminação de bactérias da boca


Bem Estar desta quinta (1º) recebeu Ana Escobar e Caio Rosenthal.
Médicos falaram do papel do fluido na prevenção e detecção de doenças
.


A função da saliva não é só para avisar que chegou a hora de comer. Esse fluido corporal, produzido por três glândulas diferentes, ajuda na digestão, na eliminação de bactérias e na saúde bucal, prevenindo contra cáries e mau hálito.
Para explicar por que a boca enche de água quando alguém está com fome e vê alimentos na frente ou apenas sente o cheiro deles, o Bem Estar desta quinta-feira (1º) convidou a pediatra Ana Escobar e o infectologista Caio Rosenthal.
Saliva valendo (Foto: Arte/G1)
O aroma, a aparência e o gosto da comida provocam a liberação da saliva na boca, que chega pelo canal que sai das glândulas salivares. Isso ocorre porque o organismo se prepara antecipadamente para a digestão.
Ao ver e sentir o cheiro dos alimentos, a pessoa estimula o cérebro, que por sua vez aciona as glândulas. Para ter uma produção saudável de saliva, é preciso manter uma higiene bucal adequada e frequente.
Entre as principais doenças passadas pela saliva estão o resfriado, a hepatite A, a tuberculose, o citomegalovírus (um dos vírus do herpes) e a mononucleose, conhecida como "doença do beijo".
O vírus da mononucleose (Epstein-Barr) não costuma ser grave e a faixa etária mais atingida vai de 12 a 17 anos, idade em que a garotada começa a beijar na boca. Os sintomas são febre, gânglios inchados, cansaço, dor de garganta e dor de cabeça. A doença não tem tratamento específico e em poucos dias a pessoa fica curada.
A cor da língua também pode ser indício de algumas doenças (relacionadas ou não à saliva). A língua branca pode indicar anemia, e a língua "framboesa" (cheia de pontinhos avermelhados) pode apontar infecções.
Diversos testes e exames podem ser feitos por meio da saliva. Eles são pouco usuais, mas podem detectar doenças endócrinas e até HIV, que não é transmitido pela saliva.
Já existe até saliva artificial. Além de serem vendidos como produtos industrializados, os estimuladores podem ser manipulados em farmácias especializadas, sempre com a fórmula recomendada por dentistas ou médicos.
A saliva artificial é vendida geralmente em forma de spray e pode ser borrifada na boca várias vezes por dia, proporcionando alívio instantâneo dos sintomas de boca seca (cujo nome científico é xerostomia). Esse problema é mais comum em idosos, pois o fluido fica mais espesso e em menor quantidade com o passar dos anos.

FONTE

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Exercitar músculos pode não alterar o peso, mas faz diminuir as medidas

Corpo saudável deve ter 80% de músculos e apenas 20% de gordura.
2 pessoas podem ter mesmo peso, mas uma ter mais músculos que outra.

 

Para ser saudável e resistente, o corpo deve ter de 80% a 82% de músculos e apenas de 18% a 20% de gorduras. Ter a musculatura forte e desenvolvida é importante para sustentar os ossos e prevenir fraturas, como explicaram os médicos do esporte Gustavo Magliocca e Fernanda Lima no Bem Estar desta sexta-feira (11).
Ao exercitar os músculos, a pessoa pode continuar com o mesmo peso, mas pode perder medidas. Dois indivíduos que pesam o mesmo número podem ter a aparência diferente e isso significa que um tem mais músculos do que o outro, como mostra o infográfico abaixo. A gordura ocupa mais espaço no corpo e pode se concentrar na barriga, por exemplo.
Bem Estar - Infográfico mostra como o músculo interfere no peso (Foto: Arte/G1)
Estudos recentes mostram que exercitar a musculatura estimula a produção de substâncias que defendem o organismo de invasores e ainda aumenta a produção de hormônios que auxiliam no metabolismo da glicose e das gorduras.
Além disso, ter os músculos desenvolvidos garante um envelhecimento ativo, com mais autonomia e também uma melhora na autoestima já que ajudam no contorno do corpo.
Porém, é importante alertar que o desenvolvimento muscular é diferente para cada pessoa e depende muito de fatores genéticos, do biotipo e também da quantidade de fibras musculares do corpo.
Fibras do tipo 1 são aeróbias, de pouca força e resistência; já fibras do tipo 2 têm ação rápida, de força e explosão – quem tem mais o primeiro tipo consegue desenvolver mais os músculos. A atividade mais eficiente nesse processo é a musculação, porém qualquer exercício de força pode aumentar a massa muscular, também conhecida como massa magra.
Existem opções dentro da musculação que oferecem menos riscos às articulações, como os aparelhos pneumáticos que visam preservar a saúde dos músculos, não desenvolvê-los, e também os exercícios funcionais, que causam desequilíbrio e exigem controle e força muscular, como os que utilizam bolas, por exemplo.
Pessoas que têm entre 20 e 35 anos estão no auge do desenvolvimento muscular do corpo. A partir dessa idade, tanto o homem como a mulher começam a ter uma perda gradual, principalmente se forem sedentários. Se não se exercitarem, essas pessoas correm o risco de desenvolver a sarcopenia, uma doença provocada pela perda da massa magra e da função muscular.

FONTE

 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Anvisa indica vacina de HPV para prevenir também o câncer anal


Doses já eram recomendadas no país contra tumor de colo do útero.
Vacina, que ainda não chegou ao SUS, é mais eficaz entre 9 e 26 anos.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação para a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV): o câncer anal. As três doses recomendadas, que ainda não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) – apenas na rede privada –, já têm sido usadas para prevenir o câncer do colo do útero.
A aplicação da vacina de HPV tem maior eficácia se for feita antes do início da atividade sexual de mulheres e homens, principalmente na faixa dos 9 aos 26 anos. Isso porque, nessa fase, as pessoas ainda não se expuseram tanto ao vírus, que é uma doença sexualmente transmissível (DST).
Vacina HPV (Foto: Joe Raedle/Getty Images North America/Arquivo AFP)Vacina contra HPV é indicada dos 9 aos 26 anos (Foto: Joe Raedle/Getty Images North America/Arquivo AFP)
A decisão da Anvisa se baseou em um estudo da Universidade da Califórnia em San Francisco, nos EUA, que foi publicado em outubro de 2011 na revista científica "New England Journal of Medicine".
A pesquisa mostra que a vacina de HPV para evitar o câncer anal é segura e eficaz, e que, embora esse tipo de tumor seja menos comum, o número de casos tem aumentado muito nos últimos anos nos EUA, principalmente entre homens homossexuais e pacientes com HIV.
Segundo o professor Joel Palefsky, que conduziu o estudo clínico com 602 voluntários homens, quase 6 mil americanos são diagnosticados por ano com câncer anal, e mais de 700 morrem. O trabalho aponta, ainda, que a infecção pelo HPV é a mais comum por via sexual no país.
Os homens analisados eram homossexuais de países como EUA, Canadá, Brasil, Austrália, Croácia, Alemanha e Espanha. Todos haviam mantido entre um e cinco encontros sexuais quando tinham entre 16 e 26 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: em um, foi aplicada a vacina Gardasil, que protege contra os quatro principais tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), e o outro recebeu placebo (substância sem princípio ativo nem efeitos colaterais).
Os tipos 6 e 11 costumam causar verrugas no ânus e nos genitais, enquanto o 16 e o 18 estão mais envolvidos em casos de câncer. Os pacientes integraram o estudo entre 2006 e 2008, e foram acompanhados por mais três anos após a última dose da vacina.
Os resultados mostraram que a imunização diminuiu a incidência de lesões pré-cancerosas em quase 75% entre os homens que não haviam sido expostos anteriormente a nenhum dos tipos virais presentes nas doses. Entre aqueles que já haviam tido contato com essas cepas, a eficácia foi de 54%.
Câncer anal no Brasil
O câncer anal ocorre no canal e nas bordas externas do ânus. É diferente do tumor colorretal, que atinge as regiões do cólon e reto, segmentos anteriores do intestino grosso.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tumor do canal anal é mais frequente em mulheres, enquanto o que surge nas bordas ocorre mais em homens. A doença é considerada rara, e representa de 2% a 4% de todos os tipos de câncer que atingem o intestino grosso. A faixa etária mais predisposta é após os 50 anos, mas adultos jovens têm manifestado bastante o problema nos últimos anos.
Em 2010, o Inca registrou 274 mortes por câncer de ânus no Brasil – 176 mulheres e 98 homens. Infecções por HPV, HIV e outras DSTs – como gonorreia, herpes genital, clamídia e condilomatose – estão ligadas ao tumor anal. Fazer sexo sem camisinha, ter feridas no ânus, altos níveis de estresse, fazer uso crônico de corticoides (que baixam a imunidade) e fumar também contribuem para a doença.
De acordo com o cirurgião colorretal Marcelo Averbach, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o câncer anal provoca lesões na borda da região e desconforto ao evacuar. O cirurgião do aparelho digestivo Fabio Atui, do ambulatório de proctologia e DST/Aids do Hospital das Clínicas (HC) da USP, diz que também pode haver endurecimento da borda anal e sangramento, o que leva a pessoa a achar que tem hemorroida. Dor, ardor, coceira, secreções, alterações dos hábitos intestinais e incontinência fecal são outros sinais que podem ocorrer, diz o Inca.
"O diagnóstico é feito com um toque retal e um esfregaço que usa uma escovinha semelhante à do papanicolau no colo do útero. Já o tratamento é por rádio e quimioterapia, e eventualmente se indica cirurgia", explica Atui. As chances de cura são grandes quando a doença é detectada em estágio inicial.
Segundo o médico, a vacina de HPV pode, no futuro, também ser indicada contra câncer de boca e garganta, outros tipos ligados a esse vírus. Atui ressalta, ainda, que a vacina protege apenas contra as quatro cepas principais, o que não evita que haja infecção ou alguma doença pelas outras mais de cem variações de HPV.
"A grande maioria da população sexualmente ativa já teve contato com esse vírus. Com o decorrer dos anos, o próprio sistema imune do organismo protege contra o HPV. Mas quem tem deficiências imunológicas fica mais vulnerável", afirma.
Como formas de prevenção, é indicado fazer sexo anal sempre com preservativo, pois há bactérias no intestino e microfissuras no ânus que podem facilitar uma infecção. O Inca também recomenda manter uma dieta balanceada, com pelo menos cinco porções diárias (400 g) de frutas, legumes e verduras, além de pouca gordura. Além disso, exercícios físicos regulares reduzem o risco de câncer em geral.
HPV (Foto: Arte/G1)



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dieta da chia elimina três quilos em 15 dias

Ela tem o poder de sossegar o apetite e secar os estoques de gordura. Outra boa notícia: a chia é fácil de ser incluída na dieta. Dá para perder até 3 quilos em 15 dias!



O sucesso da linhaça como aliada na perda de peso parecia insuperável. Mas a chia apareceu com proporções maiores de ômega 3 e fibras, além de uma boa dose de proteínas. Esses três nutrientes antigordurinhas ainda vieram acompanhados da praticidade da semente não precisar ser triturada antes do consumo - a casca, mais macia que a da linhaça, pode ser rompida facilmente com os dentes. Isso facilita o armazenamento e o uso na dieta - você pode ter um potinho de chia na bolsa e outro na gaveta do escritório para incluí-la em quase todas as refeições do dia. Outra vantagem: seu sabor neutro não altera o gosto dos outros alimentos.

Originária da planta Salvia hispanica L., cultivada na Bolívia, México, Chile e, atualmente, no Brasil, a chia carrega leucina, valina, lisina, metionina e outros aminoácidos essenciais para a formação de uma proteína de boa qualidade. "Mas o destaque é a concentração de glutamina, aminoácido usado em suplementos para aumentar a resposta muscular após o exercício", explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, vice-presidente da Associação Paulista de Fitoterapia, em São Paulo. Sem falar que a proteína sacia facilmente e, por isso, é considerada indispensável para a perda e manutenção do peso.

O nome, vindo do nauatle, língua falada pelos astecas, que significa oleoso, não nega que a quantidade de ácido alfalinolênico, pertencente ao grupo do ômega 3, não fica atrás. É uma gordura com ação anti-inflamatória, deixando as células menos propensas a estocar a gordura que não é saudável. Mas o efeito antifome da chia se deve especialmente à quantidade de fibras solúveis e insolúveis - 35,9 gramas em 100 gramas da semente. Revestida por uma película de fibras solúveis, que em contato com a água ou o líquido dos alimentos vira uma espécie de gel, a chia aumenta até 12 vezes de tamanho e ocupa uma boa parte do estômago. O esvaziamento gástrico também fica mais lento, fazendo com que você demore para sentir fome e reduza até 20% do consumo diário de calorias, segundo um estudo da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) feito com ratinhos. E menos triglicerí­deos significa menos inflamação e, consequentemente, menos estoques na barriga. Já as fibras insolúveis, reduzem os níveis de açúcar no sangue e regulam o intestino. Mais importante: não esqueça de beber mais água para hidratar as fibras e evitar que elas provoquem prisão de ventre.

Incluir essa semente na alimentação diária traz outros benefícios. Fonte de cálcio, ferro, magnésio, zinco, fósforo e potássio, ela diminui o perigo de perda óssea, aumenta a resistência física para os exercícios e, consumida com um alimento rico em vitamina C (laranja, por exemplo), reforça a imunidade. Então, quanto mais consumir melhor? Não é assim que funciona, especialmente quando o objetivo é emagrecer. "Apesar de ser uma aliada da barriga lisa, a chia tem 47 calorias por colher de sopa e, portanto, engorda quando consumida em excesso", avisa Vanderlí. Para obter só o lado bom, limite o consumo a 2 colheres de sopa (ou 6 colheres de chá) por dia, de preferência no começo das refeições, assim você chega com menos fome ao prato principal. Ah, se quiser variar o cardápio, pode combiná-la ou mesmo alterná-la com a linhaça triturada, como sugere a nutricionista Vanderlí na dieta a seguir. O cardápio ajuda você a secar até 3 quilos em 15 dias.

Café da manhãOpção 1: 1 xíc. ( chá) de leite de soja light com café sem açúcar + 1 muffin de banana

Opção 2: 
1 copo (200 ml) de suco de maçã sem açúcar batido com 1 col. (chá) de semente de chia (ou 1 col./sobremesa de farinha e chia) + 1 fatia de pão integral light com 1 col. (chá) de manteiga light (ou requeijão light)

Opção 3: 1 copo (250 ml) de suco de mamão batido com ameixa-preta e 1 col. (chá) de semente de chia e 1 col. (chá) de semente de linhaça + 1 torrada integral light com 1 ovo mexido

Lanche da manhãOpção 1: 1 taça de salada de frutas com 1 col. (chá) de semente de chia

Opção 2: 1 banana pequena amassada com 1 col. (café) de semente de chia e 1 col. (chá) de linhaça triturada

Opção 3: Fruta (1 maçã, 1 pera) + 2 castanhas-do-pará (ou 2 nozes)
Almoço
Opção 1: 
Salada de alface, rúcula, agrião e tomate à vontade com 1 col. (chá) de semente de chia + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 concha média de feijão + 1 filé (100 g) de carne magra (alcatra, filé-mignon, contrafilé) grelhado + 2 col. (sopa) de suflê de couve-flor (ou 3 buquês de couve-flor cozidos no vapor)

Opção 2: Salada de alface e agrião à vontade com 1 col. (chá) de semente de chia + 4 col. (sopa) de quinua cozida + 1 filé (100 g) de frango com ervas grelhado + 1 prato (sobremesa) de brócolis refogados com alho

Opção 3: Salada de agrião, tomate e pepino à vontade com 1 col. (chá) de semente de chia + 1 prato (sobremesa) de macarrão tipo penne com molho de tomate (ou shimeji refogado com azeite e shoyu) + 1 filé (120 g) de peixe (saint-peter, salmão) com ervas assado ou grelhado

Lanche da tarde
Opção 1: 
Vitamina: 1 copo (200 ml) de leite de soja light (ou leite desnatado) batido com 5 morangos e 1 col. (chá) de semente de chia

Opção 2: 1 xíc. de chá de erva-doce com limão + 1 biscoito integral salgado com 1 col. (sobremesa) de requeijão light e 1 col. (chá) de semente de chia (ou 1 col./sobremesa de farinha de chia)

Opção 3: 1 iogurte de fruta light com 1 col. (chá) de semente de chia

Jantar Opção 1: Salada de alface, rúcula e tomate à vontade com 1 col. (chá) de semente de chia + 1 prato (fundo) de sopa de legumes com frango desfiado com 1 col. (sobremesa) de farinha de chia

Opção 2: 1 prato (sobremesa) de verdura cozida (espinafre, chicória, escarola) + 1 filé (120 g) de peixe (sardinha, atum, salmão, saint-peter) assado + 1 fatia de torta de berinjela com farinha de chia
Opção 3: Salada de alface e tomate à vontade com 3 col. (sopa) de lentilha cozida + 3 col. (sopa) de arroz integral + 3 almôndegas com semente de chia e molho de tomate

Ceia

Opção 1: 
1 maçã assada e polvilhada com 1 col. (chá) de semente de chia

Opção 2: 1 banana amassada com 1 col. (chá) de semente de chia

Opção 3: Smoothie de papaia

Beba 2 litros de água por dia e chá de ervas (hortelã, cidreira) à vontade. Tempere a salada com 1 fio de azeite, limão ou vinagre e pouco sal.

FONTE

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Substituir alimentos refinados por integrais faz bem para a saúde


Valor calórico é quase igual, mas integral é mais nutritivo e evita doenças.
Especialistas explicam como fazer trocas para manter uma dieta equilibrada.



Os alimentos refinados e integrais têm praticamente o mesmo valor calórico, mas há uma grande diferença nas propriedades nutricionais de cada um deles. Os integrais têm muito mais nutrientes, minerais e fibras e podem reduzir o risco de doenças do coração, AVC, infarto, diabetes, obesidade e até mesmo câncer, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Nádia Rocha Brito no Bem Estar desta sexta-feira (4).
O valor nutricional do integral é maior porque, durante o processo de refinamento dos alimentos, grande parte dos nutrientes é perdida - principalmente no caso do farelo e do gérmen (trigo), que são retirados nesse procedimento. Por isso, uma alimentação com integrais é muito mais saudável e nutritiva do que uma alimentação com refinados.
Pão (Foto: Arte/G1)
É preciso mais atenção com os carboidratos que, de preferência, devem ser integrais para prevenir danos à saúde. Diversos alimentos do dia a dia podem ser substituídos, como o arroz, a farinha de trigo, a farinha de milho, o pão, o macarrão e os biscoitos. Geralmente, as pessoas não gostam do sabor dos integrais, por isso preferem os refinados - porém, a chef de cozinha Tatiana Cardoso tem uma dica de receita para deixar o arroz integral mais saboroso (veja no fim da página).
Cereais integrais também são boas opções para a dieta porque são ricos em fibras, antioxidantes, vitaminas, nutrientes e minerais. A ingestão de fibras, inclusive, é boa para limpar o organismo já que elas não são absorvidas no intestino. Fora isso, as fibras dão maior sensação de saciedade e fazem a pessoa comer menos. No programa, a nutricionista Nádia Rocha Brito deu uma sugestão de receita de uma farofa integral; veja abaixo como preparar.
Farofa integral
*receita da nutricionista Nádia Rocha Brito

Ingredientes:
- 100 gramas de linhaça
- 500 gramas de amêndoa
- 100 gramas de semente de girassol

Preparo:
- Bata tudo no liquidificador
- A farofa pode ser colocada em frutas, no café da manhã ou no lanche da tarde, e também pode acompanhar alimentos salgados

Como deixar o arroz integral mais saboroso
*receita da chef de cozinha Tatiana Cardoso
Caldo com legumes (usado no lugar da água na hora de cozinhar o arroz)
Ingredientes:
- Talo de salsinha
- Folha de brócolis
- Alho-poró
- Tomate
Preparo:
- Misture todos os vegetais; você pode usar também outras opções que tiver em casa
- Coloque água até cobrir os legumes
- Deixe ferver por cerca de 40 minutos em fogo baixo
- Tire do forno e coe o caldo
- Despeje o caldo e uma pitada de sal em cima do arroz na panela de pressão; deixe por, no máximo, 20 minutos
- Deixe mais 3 minutos cozinhando sem a tampa para evaporar o resto de água
- Se quiser dar mais gosto, coloque azeite, cebolinha, salsinha ou manjericão
Arroz doce integral
*receita da chef de cozinha Tatiana Cardoso

Ingredientes:
- Arroz integral
- Leite integral
- Açúcar mascavo
- Canela

Preparo:
- O arroz vai cozinhando com o leite e fica com gosto de doce de leite
- Demora mais tempo para cozinhar porque o arroz integral é mais duro
Em uma enquete no site do Bem Estar, a maioria dos internautas disse que trocaria os alimentos refinados pelos integrais. Veja abaixo o resultado:
Resultado da enquete dos alimentos integrais (Foto: G1)





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Levantamento relaciona sobrepeso com menor risco de morte

Pessoas levemente acima do peso têm mortalidade 6% menor, conclui. Obesidade severa, no entanto, está ligada a risco quase 30% maior.

Um levantamento que analisou 97 estudos feitos com 2,9 milhões de pessoas relaciona a obesidade leve ou sobrepeso com um risco de morte cerca de 6% menor que o daqueles indivíduos consideradas com “peso normal”. Ter obesidade severa, no entanto, significa um risco de morte quase 30% maior, apontou a pesquisa. Ela corrobora outros trabalhos científicos anteriores que relacionam a obesidade branda com menor risco de morte. Essa conclusão vem sendo chamada de “paradoxo da obesidade”.
#obesidade (Foto: Finbarr O'Reilly/Reuters)Obesidade leve tem relação com menor risco de morte, mas casos severos têm aumento considerável de mortalidade (Foto: Finbarr O'Reilly/Reuters)
Os resultados desse último trabalho de forma alguma devem levar as pessoas a ganharem peso, segundo Steven Heymsfield, diretor do Centro Pennington de Pesquisas Biomédicas, em Baton Rouge, Louisiana, que escreveu um editorial que acompanha o estudo na revista da Associação Médica Americana. Para ele, a diferença no índice de mortalidade é um número muito pequeno.
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Arte Obesidade Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Outra questão é que o trabalho leva em conta o Índice de Mássa Corpórea ( IMC), que relaciona apenas peso e altura, e que não necessariamente é um bom medidor de saúde. Um soldado, por exemplo, pode ser considerado obeso por essa medida, mas ser perfeitamente sadio, já que possui muita massa muscular.
O levantamento, liderado por Katherine Flegal, do Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças, sediado em Hyattsville, estado de Maryland, não fornece informações sobre quais seriam os mecanismos que poderiam fazer com que alguém levemente obeso possa viver mais que alguém dentro do peso “normal”.
“Não  temos os dados para analisar os mecanismos fisiológicos, e este não era nosso objetivo”, explica Katherine. “Nossa contribuição, espero, é resumir e mostrar o que os outros artigos indicam”.