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terça-feira, 7 de maio de 2013

Alimentos podem prejudicar ação de remédios; veja quais


Um estudo publicado pelo jornal da Associação Médica Canadense alerta que a ingestão de algumas frutas pode interferir na ação de medicamentos. Entre elas, está a toranja que, apesar de não ser muito comum no Brasil, é item comum no café da manhã de americanos e canadenses. Diversos estudos já apontaram que a fruta pode causar reações adversas, incluindo problemas respiratórios e hemorragias.
Segundo informações divulgadas pelo jornal USA Today, o principal problema está no fato de que algumas substâncias impedem que o intestino processe o medicamento, que acaba indo parar na corrente sanguínea em grandes quantidades. Em outros casos, ocorre o contrário, e o sangue não recebe remédio suficiente. Leite e outros itens ricos em cálcio também podem comprometer a ação de remédios. E o chocolate não combina com antidepressivos. A lista de restrições inclui vitaminas e suplementos minerais e de ervas.
Por causa dessa interação algumas vezes prejudiciais, cientistas em todo o mundo trabalham para criar versões híbridas dos alimentos, sem as substâncias que não combinam com os remédios. A recomendação é a de informar ao médico todos os detalhes da dieta e se qualquer tipo de suplementos também é ingerido. Confira lista de alguns dos principais itens que merecem atenção: 
Suco de toranja: impede a ação de um grande número de substâncias, como sinvastatina, atorvastatina e pravastatina, usadas para controle do colesterol; de remédios para tratamento de pressão arterial e também de outros que contêm buspirona, para controle da ansiedade. A lista de restrições ainda inclui anti-histamínicos, remédios para tratamento da insônia e outros usados no combate à malária.
Alcaçuz: o componente encontrado na raiz, a glicirrizina, é 50 vezes mais doce que a sacarose, e afeta a absorção de drogas para controle da pressão arterial ou de problemas na bexiga. Por outro lado, acentua os efeitos de remédios usados para tratamentos de problemas cardíacos, como os que levam digoxina.

O chocolate não deve ser consumido por pessoas que tomam antidepressivos
Foto: Getty Images
Chocolate: não deve ser consumido em excesso por pessoas que fazem uso de remédios classificados como antidepressivos. Além do doce, tais medicamentos não combinam com alimentos com grandes quantidades de cafeína. Outras drogas estimulantes também não devem ser ingeridas com itens ricos em cafeína. Remédios vasodilatadores também entram na lista de proibições.
Alimentos ricos em potássio: bananas, laranjas, vegetais com folhas verdes-escuras podem comprometer a ação de remédios que contenham captropil e enalapril, usados no tratamento de pressão alta ou problemas cardíacos.
Vitamina E: prejudica ação de remédios anticoagulantes, como os que levam coumadin, aumentando risco de hemorragias.
Ginseng: também aumentam riscos de hemorragias quando combinado com remédios anticoagulantes ou aspirinas. Também não combina com diversos anti-inflamatórios, levando a dores de cabeça, problemas para dormir e hiperatividade.
Ginkgo biloba: altas dosagens da substância afetam a ação de remédios usados para tratar convulsões.

Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cuidado Com os Alimentos que Aceleram o Envelhecimento



Pensar em retardar o envelhecimento deve ir além do uso de produtos na pele. Evitar alguns alimentos e reduzir a ingestão de outros é a chave para manter a saúde e, consequentemente, o aspecto jovial por mais tempo. O siteThe Huffington Post listou 11 deles. Confira:
Açúcar
O excesso do alimento no sangue ataca o colágeno, fazendo a pele parecer sem vida. Isso acelera o aparecimento de rugas e faz o rosto parecer envelhecido.
 
Gorduras trans
Assim como o açúcar, o excesso tira a vitalidade e elasticidade da pele. Esse tipo de gordura entope e enrijece artérias e vasos sanguíneos, o que faz a pele envelhecer.
Sal
O sal desidrata o corpo e leva à fadiga, deixando o aspecto cansado. Além disso, pode afetar a saúde dos rins, causar alta pressão arterial e interferir no metabolismo dos ossos.
 
Café
A bebida e outros itens com cafeína desidratam o corpo e podem conferir aspecto cansado.
 
Doces
O açúcar causa inflamação ao corpo e pode deixar a pele enrugada e com aspecto envelhecido.
 
Adoçantes
O uso frequente está associado a dores de cabeça e dores nas juntas e ainda à vontade maior de comer doces.
 
Álcool
Beber demais deixa o corpo desidratado, causa rugas, perda de colágeno, além de vermelhidão e inchaço.
 
Energéticos
Afetam a saúde dos esmaltes dos dentes oito vezes mais do que os refrigerantes. Essa erosão deixa os dentes amarelados e prejudica a saúde da boca.
 
Carboidratos
O excesso no consumo de carboidratos afeta o colágeno e as fibras da pele.
 
Frituras
Ajudam na perda do colágeno e causam aspecto envelhecido e cansado.
 
Refrigerantes
Bebidas ricas em açúcar desidratam o corpo, tornando o organismo cansado e gerando aspecto de fadiga. Beba água no lugar.
Fonte: Portal Terra

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Comer pouco ajuda a manter o cérebro jovem

Pesquisa aponta que molécula relacionada à restrição calórica ativa genes relacionados à longevidade e ao bom funcionamento do cérebro


Muitas mulheres desejam que o esforço de manter uma dieta balanceada contribua para que seus corpos fiquem em boa forma, saudáveis e sua aparência mais jovem. Porém segundo uma pesquisa recente, a restrição alimentar é capaz de ir além disso, influenciando também na manutenção da juventude do cérebro, de modo a permitir que o indivíduo seja mais criativo e longevo mentalmente.
O estudo realizado pelos pesquisadores italianos da Universidade Católica do Sagrado Coração em Roma, publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, descobriu que a molécula chamada CREB1 pode ser acionada por uma alimentação de baixa caloria e ativar outras moléculas ligadas à longevidade e ao bom funcionamento cerebral em camundongos.
A alimentação de baixa caloria foi aplicada no estudo permitindo que os animais consumissem apenas 70% dos alimentos que se consumiriam normalmente. Esta dieta já era conhecida na comunidade científica e sempre foi usada como forma de prolongar a vida de animais em modelos experimentais, pois permite que estes não se tornem obesos, não desenvolvam diabetes, tenham a probabilidade de desenvolvimento da doença de Alzheimer e Parkinson reduzida e mostrem melhor desempenho cognitivo, de memória e menos agressividade; porém não se sabia explicar exatamente qual era o mecanismo molecular por trás dos efeitos positivos de comer menos.

CREB1 a molécula da pouca alimentação para o cérebro jovem

A molécula CREB1 já era conhecida pelos cientistas como reguladora de importantes funções cerebrais – como aprendizagem, memória e ansiedade; e já se sabia que sua atividade era reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento, mas a pesquisa italiana conseguiu revelar sua forma de ativação e sua relação com as chamadas “sirtuins’, moléculas ligadas à longevidade .
“Pela primeira vez identificamos um importante mediador dos efeitos da dieta sobre o cérebro”, afirmou Giovambattista Pani, um dos autores principais do estudo que atua no Instituto Geral de Patologia da universidade romana.
Portanto, agora o fato de a superalimentação e consequente sobrepeso ou obesidade ser ruim para a mente não é mais apenas conversa de médico que quer fazer as pessoas levarem uma vida mais saudável para o corpo, mas uma comprovação científica.
O pesquisador Giovambattista Pani tem como objetivo encontrar uma maneira de ativar a CREB1 de outras formas, como por meio de drogas, sem a necessidade de uma dieta rigorosa para manter o cérebro jovem. “Esta descoberta tem implicações importantes para desenvolver futuras terapias para prevenir a degeneração do cérebro e o processo de envelhecimento”, disse ele.
A preocupação de Giovambattista em conseguir ativar o CREB1 por drogas se deve ao fato de que pode haver casos e que uma restrição alimentar não possa ser aplicada como tratamento para o indivíduo, ou o efeito de ação necessário no combate a uma doença precise ser mais imediato do que o processo da redução alimentar.
Enquanto o Dr. Pani não encontra a droga ativadora do CREB1, resta a nós buscarmos manter um estilo de vida que equilibre boa alimentação e exercícios físicos para o bem estar e jovialidade não só do corpo, como também da mente. Para envelhecer bem, invista hoje na sua qualidade de vida, pois mesmo que você não dê tanta importância para aparência, você provavelmente vai querer manter seu cérebro funcionando bem para aproveitar a terceira idade e contar suas incríveis histórias.